"Mataram o Rei!"
Depois de todos os motivos apresentados que fortaleceram o Partido Republicano e provocaram um cada vez maior descontentamento da população, em 1908 assistiu-se a mais uma tentativa de derrubar a Monarquia: o Regicídio do Rei. No dia 1 de Fevereiro de 1908, no Terreiro do Paço em Lisboa, o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe foram mortos por conspiradores republicanos. Assistimos finalmente ao fim da Monarquia? O certo é que sucedeu no trono D. Manuel, filho mais novo de D. Carlos, o último rei de Portugal.
Os alunos regressaram no tempo até ao ano de 1908 e procuraram retratar o acontecimento.
1 de Fevereiro de 1908
Eu, César, oficial da segurança da família real, levantei-me cedo, para acompanhar o rei na viagem a Lisboa, para se juntar ao seu filho, D. Manuel, que lá se encontrava a estudar. Estava uma manhã fria de Inverno em Vila Viçosa, onde o rei gosta de viajar para praticar caça. Apanhámos o vapor em Vila Viçosa e durante o percurso, na Casa Branca, tivemos um descarrilamento onde perdemos 45 minutos de viagem. No Barreiro apanhámos o vapor e fizemos a travessia no Tejo, até que chegámos à Praça do Comércio. Aí, esperavam-nos membros do governo, como o ministro João Franco, o seu filho D. Manuel, e o seu irmão D. Afonso. A comitiva real seguiu em carruagem aberta, apesar do clima de tensão em que se vivia, porque o rei queria passar uma imagem de tranquilidade.
Eu, César, oficial da segurança da família real, levantei-me cedo, para acompanhar o rei na viagem a Lisboa, para se juntar ao seu filho, D. Manuel, que lá se encontrava a estudar. Estava uma manhã fria de Inverno em Vila Viçosa, onde o rei gosta de viajar para praticar caça. Apanhámos o vapor em Vila Viçosa e durante o percurso, na Casa Branca, tivemos um descarrilamento onde perdemos 45 minutos de viagem. No Barreiro apanhámos o vapor e fizemos a travessia no Tejo, até que chegámos à Praça do Comércio. Aí, esperavam-nos membros do governo, como o ministro João Franco, o seu filho D. Manuel, e o seu irmão D. Afonso. A comitiva real seguiu em carruagem aberta, apesar do clima de tensão em que se vivia, porque o rei queria passar uma imagem de tranquilidade.
De súbito, quando a carruagem passava no Terreiro do Paço ouviu-se um tiro. Rapidamente galopei em direcção ao rei, mas já não havia nada a fazer porque ele tinha sido atingido mortalmente no pescoço. D. Luís saca do bolso um revolver que tinha consigo mas é atingido no peito. D. Amélia defendeu-se com o que trazia na mão: um ramo de flores.
O pânico instalou-se rapidamente naquela grande praça com tal bárbaro atentado, cometido pelo professor Manuel Buíça pelo comerciante Alfredo Costa, que tinham planeado este atentado. Os dois regicídas foram atingidos no tiroteio e de seguida baleados pela polícia.
Este brutal golpe era esperado, pelas pressões de movimentos a favor da república dos quais os regicídas faziam parte e que queriam derrubar a monarquia e pela imagem de Portugal depois do ultimato inglês.
Depois da morte do rei D. Carlos e seu filho D. Luís, D. Manuel II tomou o poder como o último rei de Portugal.
César Pereira de Brito Nº: 7 6ºC
Lisboa, 1 de Fevereiro de 1908
Meus queridos pais:
Este dia ficará marcado na História de Portugal, e para mim, que assisti a tudo. Foi horrível. Mando-lhes esta carta para saberem melhor o que se passou. Deve chegar uma semana depois de a escrever porque os tempos que correm estão muito complicados e com certeza já se deve saber da notícia.
O que se passou foi que a agitação política e as manifestações populares contra a monarquia não acabaram. Cresceram durante o governo chefiado por João Franco. Hoje, 1 de Fevereiro de 1908, houve um atentado à Família Real,, na Praça do Comércio. Eu estava a falar com um colega que tinha conhecido na Universidade quando de repente ouço tiros e quando me virei para trás ,vi, numa carruagem, a Família Real. O Rei D. Carlos morreu de imediato com uma bala dentro do crânio. Tudo isto aconteceu por volta das 5 da tarde.
Penso que os corpos de D’El Rei e do seu filho legítimo D. Luís Filipe vão ficar em S. Vicente de Fora. A Rainha D. Amélia deve estar destroçada com a tragédia. Nunca Portugal tinha assistido a um atentado com consequências tão terríveis.
P.S-(dois dias depois, antes de poder levar a carta aos correios) Descobriu-se que os assassinos do rei e do seu filho eram Manuel Buiça e Alfredo Costa, que pertenciam a uma sociedade secreta chamada “Maçonaria”.
Francisca Angélico, 6ºB
Estava na varanda de minha casa quando vi, na Praça do Comércio, (mais conhecida por Terreiro do Paço) uma grande multidão. O rei, a rainha e seus filhos passavam na carruagem, vindos do Alentejo. Estavam a passar no Terreiro do Paço e os assassínios começaram a disparar balas e acertaram no rei D. Carlos e no seu herdeiro, D. Luís Filipe. A rainha ficou muito assustada e eu também, por isso corri para a rua, preocupada. Os militares tentaram ajudar e afastar os assassínios, mas era tarde demais, pois o rei e seu filho já tinham morrido. Odiei este dia e as consequências são uma nova escalada de violência na vida pública do País. Foi um dia horrível!
Margarida nº16, 6ºC
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